Lâmpadas halogêneas e dicroicas.

Em Conceitos de eletricidade por Henrique Mattede

Em 21 de outubro de 2014 a lâmpada elétrica incandescente comemora 134 anos de aniversário, uma das invenções mais revolucionarias possibilitada pela energia elétrica. Muito já se desenvolveu o processo de fabricação das lâmpadas mas a composição da lâmpada mudou muito pouco.

Houveram no decorrer dos anos novas composições que proporcionaram sua melhoria e uma das contribuições mais significativas foi o incremento do gás halógeno.

A Lâmpada halogênea consiste em lâmpadas incandescentes “melhoradas” e é o nome de forma abreviada para uma lâmpada de tungstênio-halógeno. As lâmpadas halogênea são lâmpadas incandescentes de alta pressão  contendo gases halógenos, como iodo ou bromo, que permitem os filamentos operarem em temperaturas mais altas e oferecem maior eficiência luminosa.

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Uma lâmpada dicroica comum é uma lâmpada halogênea com um refletor de algum material dicroico, que reflete a parte visível da radiação e absorve a parte infravermelha.

Dicroísmo (do grego dichroos, bicolor) é a propriedade, que alguns materiais têm, de dividir um feixe de luz em dois feixes de comprimentos de onda (cores) diferentes. Tal propriedade é usada em filtros e espelhos para diversas aplicações.

Suas principais vantagens em relação às lâmpadas incandescentes são:

A lâmpada halogênea atinge uma incrível temperatura, muitos graus acima da lâmpada incandescente comum, por esse mesmo motivo deve-se tomar os seguinte cuidados:

Não manuseá-la com as mãos após ter sido desligada de modo a se evitar queimaduras.

Lâmpada tubular.

Lâmpada halogênea tubular.

Devido a composição de seu vidro possuir quartzo o simples toque no vidro das lâmpadas com as mãos desprotegidas, possibilita que a gordura das mãos e o alto aquecimento provoque micro rachaduras no vidro o que faz com que haja vazamento do gás e a queima da lâmpada. Desta maneira caso ocorra o toque no vidro da lâmpada limpa-lo com algodão e álcool, de modo a retirar a gordura, e se possível não tocar no bulbo de vidro.

A lâmpada halogênea aceita dimerização, ou seja o controle da potência através de um dimmer, mas deve ser levado em consideração que isso acarretará em uma diminuição da vida útil da lâmpada, outro fator que deve ser levado em consideração é a potência da lâmpada e a potência máxima que o dimmer aceita, caso seja ligado um dimmer de baixa potência em uma lâmpada de alta potência o aquecimento que vai ocorrer pode provocar diversos acidentes ou até mesmo um incêndio.

Sobre o autor

Autor Henrique Mattede

Eletricista desde 2006, Henrique Mattede também é autor, professor, técnico em eletrotécnica e engenheiro eletricista em formação. É educador renomado na área de eletricidade e um dos precursores do ensino de eletricidade na internet brasileira. Já produziu mais de 1000 videoaulas no canal Mundo da Elétrica no Youtube, cursos profissionalizantes e centenas de artigos técnicos. O conteúdo produzido por Henrique é referência em escolas, faculdades e universidades e já recebeu mais de 120 milhões de acessos na internet.

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6 comentários para: “Lâmpadas halogêneas e dicroicas.”

  • Israel

    Muito bom este post, bem explicativo, me deu informações que ainda não sabia Parabéns pelo conteúdo.

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  • Romulo

    Boa explicação sobre esta lâmpada, entendi o porquê da queima da lâmpada que tanto se fala mas pouco se explica.

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  • Marçal Bracht

    Muito bom seu comentário

    Responder
  • Benedito Aparecido Paiva

    Parabéns muito bom obrigado.

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    • Equipe Mundo da Elétrica

      Valeu Benedito!

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  • Gilberto Xavier de Sa Teles

    Valeu mano Benedito, tu 3é fera.

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